Universidade – Empresa: inovação em rede

TecMinho – uma interface entre a Universidade e a Sociedade de referência nacional e internacional

Parceiros Fibrenamics

Fundada em 1990, a TecMinho é uma associação de direito privado sem fins lucrativos criada por iniciativa da Universidade do Minho para promover a valorização e a transferência do conhecimento produzido na Universidade para as empresas.
A TecMinho é uma das mais antigas estruturas universitárias de transferência de conhecimento em Portugal.

Competências científicas em prol da economia e da sociedade

A TecMinho pretende assegurar que as competências científicas existentes na Universidade do Minho sejam colocadas ao serviço da economia e da sociedade de duas formas principais: por um lado, procurando transferir para as empresas os resultados de atividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D); e por outro lado, identificando nas empresas problemas que possam ser resolvidos pela capacidade científica instalada na Universidade através de projetos e serviços de I&D, inovação e formação.
Neste contexto, a sua missão passa por valorizar a transferência de conhecimento para o tecido empresarial e demais atores económicos e sociais, contribuindo, desta forma, para a inovação, o empreendedorismo e o desenvolvimento das competências das organizações e das pessoas. A TecMinho cumpre a sua missão através do fornecimento de serviços em três principais domínios de intervenção:

  • a transferência de tecnologia que assegura serviços para investigadores (ex. apoio à proteção da propriedade industrial, identificação de oportunidades de comercialização de ciência e tecnologia, marketing tecnológico, apoio na negociação e redação de contratos de I&D e licenciamento de tecnologias), assim como serviços para empresas (ex. apoio à proteção da propriedade industrial, identificação de necessidades tecnológicas, estabelecimento de parcerias de I&D com a Universidade do Minho, prestação de serviços de investigação e desenvolvimento tecnológico (I&DT) e prestação de serviços de consultoria e de apoio à inovação);
  • o empreendedorismo, no âmbito do qual se procura estimular o espírito empreendedor na comunidade académica e apoiar empresas baseadas em conhecimento intensivo com elevado potencial de mercado, gerindo em particular a utilização da marca “spin-off da Universidade do Minho”;
  • a formação contínua, assegurando uma elevada diversidade de cursos de curta duração para quadros médios e superiores de empresas e de outras organizações, ações de formação à medida das empresas realizadas nas instalações destas, e ações de formação a distância em modalidade e-learning.
    Do ponto de vista estratégico, a TecMinho assume como seus grandes objetivos o apoio aos investigadores na transferência efetiva dos seus resultados de investigação para o mercado; a oferta, enquanto ponto de acesso ao universo de conhecimento da Universidade do Minho, de soluções para as necessidades das empresas nos domínios da I&D, inovação e formação; a interligação entre empreendedores, tecnologias e oportunidades de mercado para o desenvolvimento de novas empresas baseadas em conhecimento intensivo; e o apoio às pessoas em idade ativa na definição e implementação de atividades de formação numa perspetiva de gestão da carreira.

A cooperação universidade-empresa

“Vivemos num mundo em que o conhecimento é cada vez mais importante para o desenvolvimento económico e social. É assim natural que as empresas e outros agentes económicos procurem colaborar com as entidades produtoras de conhecimento como é o caso das universidades”, assegura Augusto Ferreira, diretor geral da TecMinho.
As universidades e as empresas têm missões na sociedade muito diferentes e têm também culturas distintas. Nesse sentido, a existência de estruturas de interface que promovam a aproximação e o trabalho conjunto entre as comunidades universitária e empresarial “tem sido de grande utilidade para valorizar económica e socialmente o conhecimento e as competências detidas pelas instituições de ensino superior”, garante Augusto Ferreira. O facto de estas estruturas terem ao longo dos anos surgido, sobretudo do lado das universidades, é justificado pelo facto de tradicionalmente não haver experiência na academia em atividades relacionadas com a gestão de transferência de tecnologia e a prestação de serviços de I&D e inovação a clientes externos.
Augusto Ferreira acredita que há ainda um longo caminho a percorrer na interação entre as universidades e as empresas. “Observa-se um número crescente de empresas que começa a entender melhor a realidade da investigação académica, embora por vezes com uma certa dificuldade em comprometer-se com o risco e o tempo necessários para a chegada de novos produtos ao mercado”. Por parte universidades, nem todos os investigadores têm ainda motivação para fazer com que a sua investigação vá ao encontro das necessidades do mercado.
No entanto, já se verificam sinais evidentes de que está a decorrer um processo de transformação cultural, e o diretor geral da TecMinho acredita que as estruturas de ligação universidade-empresa têm desempenhado um papel relevante nessa evolução. “Temos cada vez mais professores e investigadores envolvidos em colaborações com empresas e motivados para criar valor a partir da sua investigação e temos cada vez mais empresas a colocar a inovação como prioridade estratégica dos seus negócios e a considerarem as universidades como parceiros indispensáveis para serem bem-sucedidas em tal desígnio”.
No caso da Universidade do Minho, foram estabelecidas ao longo dos anos várias entidades que asseguram a prestação de serviços de I&D e inovação a empresas, como é o caso da TecMinho. Estas interfaces têm contribuído para a transferência de conhecimento através de investigação contratada, investigação colaborativa, acordos de transferência de tecnologia, acordos de licença de propriedade industrial, consultoria especializada, criação de empresas spin-off, formação contínua para os colaboradores das empresas e de outras organizações, entre outros serviços.

Fibrenamics, um parceiro “muito relevante”

A Fibrenamics trabalha, desde a sua génese, muito intimamente com a TecMinho. Na perspetiva de Augusto Ferreira, a Fibrenamics é hoje uma importante plataforma de investigação na vasta área dos materiais à base de fibras e reúne um conjunto de investigadores com competências muito diversificadas que lhe tem permitido não só trabalhar em investigação fundamental como também desenvolver projetos muito interessantes com a indústria tendo em vista o desenvolvimento de novos produtos e o melhoramento significativo de produtos existentes.
Uma das marcas distintivas do trabalho da Fibrenamics está patente no envolvimento de um largo espetro de parceiros exteriores à Universidade do Minho, incluindo empresas, entidades do sistema científico e tecnológico e organizações diversas da sociedade civil e do setor público, nas suas atividades. A plataforma tem também apostado muito na divulgação pública das suas atividades, nomeadamente através da realização de múltiplos eventos (incluindo internacionais) e da presença através dos media.
“A TecMinho, enquanto estrutura de valorização e transferência de tecnologia da Universidade do Minho, considera a Fibrenamics um parceiro muito relevante que contribui não só para fortalecer a missão de transferir conhecimento para diversos setores importantes da economia nacional para quem o desenvolvimento de materiais à base de fibras é de especial importância, como também para divulgar as competências científicas existentes na Universidade junto dos principais atores que trabalham nesses setores”, garante o diretor geral da TecMinho.

ARTIGOS
Mensagem Editorial

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Catarina Roseira
Artigo de Opinião

Colaboração Universidade-empresa: a união faz a força!

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